Benefícios dos exercícios na prática
APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
Permite que você faça as atividades do seu dia a dia, como subir escada ou brincar com crianças, sem ficar cansado.
FORÇA
Faz com que você possa carregar sacolas ou caixas, por exemplo, sem dificuldade.
FLEXIBILIDADE
Ajuda na funcionalidade do corpo ao agachar, pegar objetos e também para evitar lesões.
EQUILÍBRIO
É o que faz você manter a postura e sustentar o corpo.
SONO TRANQUILO
O relaxamento e o bem-estar promovidos pelos exercícios tendem a resultar em um descanso melhor.
ENERGIA
A longo prazo, com o ganho de aptidão física, você se sentirá mais disposto.
Para a saúde mental, exercício é fundamental
Na psiquiatria, o exercício físico é considerado um tratamento para vários transtornos. A OMS diz que, para a depressão leve, a primeira opção não é a psicoterapia nem a medicação, e sim a atividade física aeróbica. “O treino causa mudança no funcionamento dos neurotransmissores (substâncias produzidas pelos neurônios) e alivia os sintomas da doença — e também da ansiedade”, explica Ana Paula Carvalho, mestre em psiquiatria pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e uma das autoras do livro “Psiquiatria do Estilo de Vida”.
De acordo com a médica, ao longo do tempo, estudos foram mostrando que quem faz exercício tem menor risco de depressão. Já para quem tem o transtorno, é medicado e mantém uma vida ativa, o risco de voltar a ter o problema após o término do tratamento medicamentoso é menor.
Além disso, o exercício tem o poder de melhorar a memória, a concentração, a capacidade de resolver problemas e o processamento de informações, além de evitar o declínio cognitivo.
“Quem se mantém ativo tem mais produção de BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), uma substância que tem como função promover a sobrevivência dos neurônios. Estudos em andamento apontam que isso pode até resultar em um retardo dos quadros demenciais”, diz Carvalho.
E qual o melhor exercício para conseguir benefícios? Segundo a médica, é aquele que você faz regularmente.
“A pessoa precisa encontrar algo que goste e possa continuar fazendo. Se não tiver prazer, não vai durar.”
Nível de sedentarismo ainda é alto; mas por quê?
Mesmo com tantos benefícios — muitos deles amplamente conhecidos— boa parte das pessoas não faz exercícios. Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que 40% dos brasileiros com mais de 18 anos são sedentários. Já estimativas globais atuais mostram que 81% dos adolescentes não praticam atividade física suficiente.
O aumento de horas de exercício moderado recomendadas pela OMS, antes 150 e agora 300 minutos semanais, pode assustar e afastar ainda mais as pessoas da prática, mas de acordo com Emídio Matos, professor adjunto de educação física na UFPI (Universidade Federal do Piauí), também pode nos dar uma ideia melhor da realidade.
“A literatura científica defende cada vez mais um estilo de vida ativo. O tempo de atividade física precisa ser pensado como um modo de viver. É pouco (para a saúde) fazer exercícios uma hora por dia e ser sedentário nas outras 23 horas.”
O professor defende que as cidades devem ser mais bem preparadas para que as pessoas possam ter rotinas mais ativas. “A pandemia nos trouxe um convite para voltar a aproveitar o ar livre. Mas as cidades precisam ser seguras para podermos andar mais a pé, pedalar… Há de ser feito um bom planejamento.”
Por outro lado, a OMS aponta que, à medida que os países se desenvolvem economicamente, os níveis de inatividade aumentam e podem chegar a 70%, devido às mudanças nos padrões de transporte, maior uso de tecnologia para trabalho e recreação, valores culturais e crescentes comportamentos sedentários.
“Para alguns, é falta de colocar como prioridade. Mas outros realmente não têm tempo —passam o dia se deslocando ou trabalhando. Depende muito da realidade socioeconômica”, complementa Fabrício Buzatto.
E aí, vamos deixar esse sedentarismo de lado? Venha para a Companhia Forma, vamos encontrar uma atividade que combina com você. Agende uma visita!
FONTE: https://www.uol.com.br/vivabem/reportagens-especiais
Foto de Andrea Piacquadio: https://www.pexels.com
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