Três em cada cem mortes no país podem ter influência do sedentarismo

Praticar esportes é fundamental para o corpo e para a mente e ajuda a prevenir doenças como diabetes e hipertensão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo O Ministério da Saúde faz um alerta: três em cada 100 mortes registradas no país podem ter sido influenciadas pelo sedentarismo. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, apontam que dos 1,3 milhão de óbitos registrados em 2017, 34.273 mil estão relacionados às doenças como o diabetes, o câncer de mama e o de cólon e cardiovasculares. Males que estão relacionados à falta da atividade física no dia-a-dia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo. Praticar esportes, sejam de baixo ou de alto impactos, é fundamental para o corpo e para a mente. Além de prevenir as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ligadas ao excesso de peso, como a hipertensão e o diabetes; as cardiovasculares e a alguns tipos de cânceres, o exercício regular desencadeia uma série de efeitos benéficos ao corpo. Além disso, caminhada, lutas e outras modalidades esportivas melhoram o condicionamento físico, auxiliam o controle de peso, alivia o estresse, melhora a qualidade do sono, entre outros benefícios que podem ser observados. Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017) apontam que 37% dos brasileiros que moram nas capitais praticam atividade física pelo menos 150 minutos por semana, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os homens (43,4%) se exercitam mais do que as mulheres (31,5%). A faixa de 18 a 24 anos é a mais ativa, 49,1% da população tem o esporte inserido no cotidiano, seguidos pelos de 25 a 34 anos (44,2%). O levantamento também aponta que 47% dos brasileiros que praticam atividade física possuem 12 anos ou mais de escolaridade, enquanto 23,3% têm de 0 a 8 anos de escola. As capitais brasileiras onde se pratica mais atividade física são: Distrito Federal (49,6%), Palmas (45,9%) e Macapá (45,5%) enquanto São Paulo (29,9%), João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%) têm os piores índices. EVITANDO O SEDENTARISMO Um dos incentivos do Governo Federal para a prática de atividade física, é o Programa Academia da Saúde. Por meio de recursos financeiros, os municípios recebem recursos para financiar a implantação de polos que contam com uma infraestrutura e equipamentos adequados; e profissionais qualificados para promover práticas corporais e atividade física, promoção da alimentação saudável e educação em saúde. Além das práticas corporais (dança, jogos, aeróbica, dentre outros), que vão estimular o movimento, o gasto energético, o autoconhecimento, o equilíbrio e outros componentes da produção do cuidado devem ser incentivados e promovidos nos polos, como as práticas integrativas e com grupos multiprofissionais que vão auxiliar e monitorar os usuários. Importante se exercitar, né??? Então não fique parado, venha para a Companhia Forma! Fonte : http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude (Por Victor Maciel, da Agência Saúde) / Foto : By Pixabay
Não fique parado! Conheça os problemas causados pelo sedentarismo.

A grande evolução tecnológica surge com a finalidade de facilitar o cotidiano da nação mundial e com isso aparece uma nova doença: o sedentarismo. A facilidade com que se realizam as tarefas diárias faz surgir também a lei do menor esforço. O sedentarismo vem sendo considerado a doença do novo milênio e que é definida como a falta ou a grande diminuição da atividade física e, esta por sua vez, está relacionada com o estilo de vida do indivíduo, tendo como consequência uma regressão dos sistemas funcionais, ou seja, no caso dos músculos esqueléticos uma atrofia nas fibras musculares, perda parcial da flexibilidade articular e também um comprometimento de alguns órgãos vitais. Entre as principais doenças relacionadas ao sedentarismo estão: a hipertensão arterial, obesidade, aumento do colesterol LDL, diabetes mellitos, ansiedade, infarto do miocárdio e grandes possibilidades de morte súbita. Segundo Folha de São Paulo (2003): O sedentarismo custou pelo menos R$ 93,7 milhões aos cofres públicos no Estado de São Paulo no ano de 2002. O valor corresponde a 3,6% do total de gastos em saúde no Estado no ano e a mais da metade do total de gastos hospitalares (R$ 179,9 milhões) com dez problemas de saúde associados à inatividade. Os gastos com internações por doenças cardiovasculares respondem por 85% do custo do sedentarismo. Com o combate ao sedentarismo a população teria inúmeros benefícios para a saúde e sua cidade, pois o dinheiro gasto com as despesas hospitalares poderiam estar sendo investidas em áreas diversas. Um exemplo prático disso vem sendo aplicado em São Paulo na campanha “Agita São Paulo”, melhorando assim a qualidade de vida dos participantes, pois é possível obter melhoras na saúde com um mínimo de 30 minutos de atividade física diárias ou também com um dispêndio calórico semanal acima de 2.200 kcal. Atualmente tornou-se muito difícil ser uma pessoa ativa, mas não impossível. As alternativas para a prática das atividades físicas muitas vezes passam por despercebido ao alcance dos cidadãos. Sugere-se, então, algumas atividades, para que aumente o gasto calórico semanal simplesmente reagindo aos confortos da vida moderna. Subir 2 ou 3 andares de escada ao chegar em casa ou no trabalho, dispensar o interfone e o controle remoto, estacionar o automóvel intencionalmente num local mais distante, dispensar a escada rolante no shopping-center, são algumas alternativas que podem compor uma mudança de hábitos. Para iniciar a prática da atividade física esta deve proporcionar em primeiro lugar prazer ao praticante; já a liberação plena para a prática das atividades físicas, particularmente as atividades competitivas e de maior intensidade, deve partir do médico. No caso de indivíduos portadores de hipertensão, diabetes, coronariopatias, doenças vasculares etc, tanto a liberação quanto a prescrição dos exercícios devem partir do clínico, para o tratamento adequado. Caso ocorra algum tipo de desconforto durante ou após a atividade física ou exercício físico, o mesmo deverá ser avaliado por um profissional da especialidade. Com a prática de um programa de atividade física planejado por um professor de Educação Física é possível: uma redução do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares; redução da obesidade; da ocorrência de diabetes mellitus, de hipertensão arterial, redução da ocorrência de dislepdemias e redução do stress, aumento da massa muscular e da força muscular, entre outras. Portanto, fica evidenciado que a inatividade física (sedentarismo) está associada ao aparecimento de enfermidades prejudicando toda uma população, então não cabe mais ficar sentado em um sofá esperando a doença chegar, sendo que existem inúmeros meios para que se possam mudar alguns hábitos. Então, não fique parado neste momento, acompanhe nossas lives e mexa-se! Fonte : http://gestaouniversitaria.com.br/artigos/problemas-causados-pelo-sedentarismo Foto de Polina Zimmerman no Pexels