Adicionar um treino de força ao exercício aeróbico reduz em 30% o risco de morte

Um estudo dos EUA avaliou dados sobre a prática de exercícios de mais de 115 mil idosos   Não há dúvida de que a prática regular de exercícios físicos é essencial para a saúde, para a qualidade de vida e para a longevidade. Um novo estudo, publicado no Jama Network Open, aponta que adicionar o treinamento de força ao exercício aeróbico pode ser a chave para viver mais e melhor – juntar as duas modalidades de treino pode reduzir em 30% o risco de morrer por todas as causas. E o treinamento de força não se resume apenas à prática da musculação. Ele inclui várias outras atividades, como usar o peso do próprio corpo para se exercitar, fazer pilates, entre outros. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram a atividade física relatada por mais de 115 mil pessoas, com 65 anos ou mais, durante quase oito anos. Todos participavam da Pesquisa Nacional de Entrevistas em Saúde nos Estados Unidos. Os pesquisadores cruzaram os relatos sobre a prática de exercícios com a mortalidade. Após analisar os dados, eles concluíram que as pessoas que faziam pelo menos duas sessões de treinamento de força por semana, associadas a uma atividade aeróbica moderada a vigorosa, tinham 30% menos risco de morrer em comparação com aquelas que não faziam nenhum treinamento de força. Para determinar as taxas de risco de morte por todas as causas, os pesquisadores ajustaram os dados para vários fatores, incluindo sexo, idade, raça e etnia, educação, Índice de Massa Corporal (IMC), tabagismo e consumo de álcool, além da presença de hipertensão, doença cardíaca, Acidente Vascular Cerebral (AVC), diabetes, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica e asma. “Esses resultados corroboram dados que já são bem conhecidos. Nós devemos fazer atividades físicas na maioria dos dias da semana, de intensidade cardiorrespiratória moderada a vigorosa, e associar pelo menos duas vezes o treinamento muscular de força para vivermos mais e melhor”, disse o educador físico Everton Crivoi, doutor em ciências do esporte e responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein. De acordo com Crivoi, para os idosos em especial, esses treinamentos de força são essenciais para a prevenção de quedas e a manutenção da funcionalidade. Isso porque o envelhecimento naturalmente promove a perda de duas das principais capacidades físicas: a cardiorrespiratória (que é a capacidade de o coração transportar o oxigênio e ele ser bem utilizado pelos músculos) e a capacidade do músculo de produzir força. “À medida que a pessoa vai envelhecendo, toda atividade que faz ao longo do dia a dia vai se tornando mais difícil por causa da diminuição da força muscular. Se ela fizer somente exercícios aeróbicos, como caminhada ou corrida, por exemplo, isso não será suficiente para preservar a força muscular. E sem força ela passa a ter dificuldade para caminhar, subir uma escada, enfrentar uma ladeira. Qualquer atividade que a gente faz exige força”, explicou o especialista.   A força é a base de tudo Segundo Crivoi, a força é a base para que uma pessoa consiga fazer qualquer ação cotidiana porque ela exerce funções nos diferentes tipos de atividade que fazemos. “Eu preciso de força para fazer um agachamento para pegar uma sacola de compras. Preciso de força para levantá-la. Por isso é tão importante manter a força muscular”, exemplifica. Na prática, diz o especialista, o estudo fortalece a importância do incentivo para que as pessoas adicionem exercícios de força na sua rotina. E não precisam se prender exclusivamente aos treinos de musculação – muitas pessoas que não gostam dessa atividade. “A musculação é o exercício de força mais conhecido, mas não precisa ser só isso. Existem diferentes métodos e meios para trabalharmos força, entre eles o pilates, treinos com elástico, treinamento funcional, treino com o próprio peso corporal. Vá pelo menos duas vezes por semana fazer uma atividade física relacionada à força muscular. Pode escolher o que quiser, mas escolha uma forma de aumentar a sua força muscular”, completou.   Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/ Foto: Kampus Production: https://www.pexels.com/

Estilo de vida saudável pode reduzir risco genético de morte em 62%, diz estudo

Estudo recente mostrou como uma vida ativa e saudável pode estar relacionada à longevidade, mesmo entre aqueles que têm maior predisposição genética à morte precoce   Mesmo que sua genética aumente o risco de morte precoce, um estilo de vida saudável poderia ajudá-lo significativamente a combatê-lo, de acordo com um novo estudo. Esse risco poderia ser mitigado em cerca de 62% em pessoas com predisposição genética, disse o autor principal, Dr. Xue Li, decano da Escola de Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade de Zhejian na China. Muitos estudos têm mostrado a conexão entre um estilo de vida saudável e longevidade, e outros têm enfatizado o componente genético na duração da vida, mas o relatório publicado na segunda-feira explorou como os dois se unem. Com dados de mais de 350.000 pessoas e informações sobre sua genética, educação, status socioeconômico e histórico de doenças, este estudo teve uma metodologia forte, disse o Dr. Aladdin Shadyab, professor associado de saúde pública e medicina na Universidade da Califórnia em San Diego. Ele não esteve envolvido na pesquisa. A amostra era composta por pessoas de ascendência europeia, então é limitada nas populações a que pode ser aplicada, acrescentou Shadyab. Os pesquisadores deram a cada indivíduo uma pontuação de risco poligênico, que é uma pontuação que resume a presença de múltiplos genes que impactam a duração da vida humana, de acordo com o estudo. Os participantes do estudo também receberam uma pontuação com base em como aderiam aos princípios de um estilo de vida saudável, e então foram acompanhados por uma média de 13 anos para ver se tinham uma vida curta, intermediária ou longa. Todos, independentemente de seus riscos genéticos, tinham 78% mais chances de morrer prematuramente se tivessem um estilo de vida não saudável, mostraram os dados. E pessoas com tanto um risco genético de vida curta quanto um estilo de vida não saudável tinham o dobro de chances de morrer prematuramente do que aquelas sem risco genético e com estilos de vida mais saudáveis, disse Li, que também é diretor do Instituto Nacional de Ciência de Dados em Saúde e Medicina da Universidade de Zhejiang. Indivíduos com risco genético poderiam estender sua vida útil em até 5,5 anos com um estilo de vida saudável, mostraram os dados. “A adesão a um estilo de vida saudável poderia atenuar substancialmente a redução da duração da vida para indivíduos com susceptibilidade genética a uma vida útil mais curta”, disse Li.   Fatores que fizeram diferença O estudo foi observacional, o que significa que ele poderia determinar associações, mas não poderia afirmar com certeza que os comportamentos foram a causa direta das mudanças na duração da vida. Mas os pesquisadores conseguiram identificar quatro fatores que estavam associados ao maior impacto no risco de morte precoce. “O estudo identificou uma combinação de estilo de vida ótimo contendo quatro fatores de estilo de vida – não fumar atualmente, atividade física regular, duração adequada do sono e uma dieta saudável – que ofereciam melhores benefícios para prolongar a vida humana”, disse Li. Sono adequado foi definido no estudo como sete a oito horas por noite. As diretrizes atuais de atividade física para americanos recomendam pelo menos 150 minutos de atividade física moderada e dois dias de treinamento de força por semana para adultos. O consumo moderado de álcool nos EUA é definido como um limite de duas bebidas por dia para homens adultos e uma bebida por dia para mulheres adultas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.   Fazendo mudanças no estilo de vida Construir um estilo de vida mais saudável pode parecer uma tarefa difícil, mas etapas gerenciáveis podem ajudá-lo a chegar lá. Existem linhas telefônicas de ajuda, aplicativos e grupos de apoio que podem ajudá-lo a parar de fumar.  Comprometer-se com dias sem álcool ou até mesmo desafios como o Janeiro Seco ou Outubro Sóbrio pode ajudá-lo a reavaliar seu relacionamento com o álcool e redefinir seus hábitos em relação a ele, disse a jornalista Rosamund Dean, autora de “Mindful Drinking: How Cutting Down Can Change Your Life” [“Beber conscientemente: como reduzir pode mudar sua vida”, em tradução livre]. Para uma vida mais saudável e longa, muitos estudos têm mostrado apoio para a dieta mediterrânea, um estilo de alimentação que se concentra na culinária à base de plantas com ênfase em frutas, vegetais, grãos integrais, feijões, sementes e azeite de oliva. A carne vermelha é usada com parcimônia. Quando se trata de dormir o suficiente, se você não consegue obter aquelas sete ou oito horas de sono, tente estabelecer uma rotina de sono, sair da cama quando não consegue dormir e manter o quarto fresco, escuro e livre de eletrônicos. E se você tentou e não conseguiu construir uma rotina de exercícios que possa seguir, torne-a parte de sua rotina diária, começando devagar e escolhendo uma atividade que você goste para se exercitar. Quer uma ajuda para se organizar com suas atividades físicas? Vêm pra Companhia Forma!     https://www.cnnbrasil.com.br/saude/estilo-de-vida-saudavel-pode-reduzir-risco-genetico-de-morte-em-62-diz-estudo/ Photo by Photo By: Kaboompics.com

É possível combater o envelhecimento com exercícios físicos?

Enquanto muita gente na faixa de 80 e 90 anos pode estar começando a desacelerar, Irene Obera, de 85 anos, faz o oposto. Ao bater vários recordes mundiais de atletismo na categoria para sua faixa etária, ela simboliza um grupo cada vez maior de “atletas masters” que estão no auge do que é fisicamente possível para uma idade mais avançada. Outro exemplo é John Starbrook, que no ano passado, aos 87 anos, se tornou o corredor mais velho a completar a maratona de Londres. Estudos indicam que a prática regular de exercício físico é mais eficaz que qualquer droga já inventada para prevenir condições que afetam os idosos, como a perda muscular. Para colher todos os benefícios, esse hábito deve ser estabelecido na adolescência ou por volta dos 20 anos.   O que podemos aprender com atletas idosos? Estudar os atletas masters – com 35 anos ou mais – nos oferece uma ideia do que é fisicamente possível à medida que envelhecemos. Uma análise do tempo dos recordes mundiais para cada faixa etária revela, como era de se esperar, que a capacidade física diminui com o passar do tempo – mas só passa a cair mais rapidamente após os 70 anos. É razoável supor que esses atletas de ponta adotem de uma maneira geral um estilo de vida saudável; além de se exercitar, seguem uma dieta balanceada, não fumam, nem consomem muito álcool. Portanto, seus resultados podem nos ajudar a determinar quanto desse declínio se deve ao próprio processo de envelhecimento.   O exercício pode retardar o processo de envelhecimento? O fato de os idosos que se exercitam terem uma saúde melhor em comparação aos que são sedentários pode levar as pessoas a acreditar que a atividade física pode retardar o processo de envelhecimento. Mas a realidade é que esses idosos ativos são exatamente como deveriam ser. Em um passado distante, éramos todos caçadores-coletores e nossos corpos foram desenvolvidos para serem fisicamente ativos. Portanto, se uma pessoa ativa de 80 anos tem uma fisiologia semelhante a um indivíduo de 50 anos, é a pessoa mais jovem que parece mais velha do que deveria, e não o contrário. Muitas vezes confundimos os efeitos da falta de atividade física com o próprio processo de envelhecimento, e acreditamos que certas doenças são puramente resultado da idade avançada. Na verdade, o estilo de vida sedentário moderno simplesmente acelera nosso declínio relacionado à idade. Isso contribui para o aparecimento de doenças como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e câncer. Muitos de nós simplesmente não somos ativos o suficiente. Na Inglaterra, menos da metade dos jovens de 16 a 24 anos seguem a recomendação de praticar exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular; na faixa dos 65 a 74 anos, essa proporção cai para menos de um em cada 10.   Qualidade de vida O exercício não só ajuda a prevenir o surgimento de muitas doenças, como também contribui para curar ou aliviar outras, melhorando nossa qualidade de vida. Estudos recentes com ciclistas amadores com idades entre 55 e 79 anos indicam que eles têm a capacidade de realizar tarefas diárias com muita facilidade e eficiência, porque quase todas as partes do seu corpo estão em ótimas condições. Os ciclistas também apresentaram pontuação alta em testes que medem agilidade de raciocínio, saúde mental e qualidade de vida.   Quanto mais cedo você começar a se exercitar, melhor. Uma análise de adultos americanos com idade entre 50 anos e 71 anos mostrou que aqueles que se exercitaram entre duas e oito horas por semana desde a adolescência até os 60 anos, tem uma chance de 29% a 36% menor de morrer em decorrência de qualquer causa ao longo do período de 20 anos em que o estudo foi conduzido. O estudo aponta que os jovens que praticam exercícios devem manter seus níveis de atividade elevados, mas também que aqueles com 40 anos ou mais podem se tornar mais ativos fisicamente e obter benefícios semelhantes.   Problemas modernos No mundo de hoje, somos capazes de driblar problemas relacionados ao sedentarismo nos apoiando na muleta da medicina moderna. Mas embora a nossa expectativa média de vida tenha aumentado muito rápido, o nosso “tempo de vida saudável” – período da vida que podemos aproveitar livre de doenças – não aumentou. Muitos dos que vão se beneficiar do aumento da expectativa de vida projetada até 2035 passarão seus anos extras com quatro doenças ou mais, de acordo com um estudo realizado na Inglaterra. Embora a medicina esteja evoluindo o tempo todo, o exercício pode fazer coisas que os medicamentos não conseguem. Por exemplo, atualmente, não existe remédio disponível para evitar a perda de massa e força muscular, principal fator responsável pela perda das funções físicas.   Envelhecimento da população Ser mais ativo não faz bem apenas para os indivíduos, como também é vital para o funcionamento da nossa sociedade de uma maneira mais ampla à medida que ela envelhece. A previsão é de que o número de pessoas com 65 anos ou mais, cresça mais de 40% nos próximos 16 anos. E uma pessoa de 65 anos ou mais custa, em média, muito mais para o sistema de saúde, que uma pessoa com 30 anos ou menos.   O que você pode fazer? A maioria das pessoas não deve ter como meta ser um atleta de elite com uma idade avançada; isso não é necessário para ter uma saúde ideal. Em vez disso, o segredo é incorporar à rotina pequenas práticas regulares de atividade física – como caminhada acelerada ou dança de salão. A atividade física é um dos pilares de uma vida saudável. Ainda que você não seja um atleta profissional, começar a se exercitar regularmente aos 20 e 30 anos provavelmente trará muita satisfação mais à frente. E se você passou desta idade, se tornar ativo cuidadosamente vai fazer um bem enorme.   E então, vamos começar essa jornada por uma vida com longevidade e saúde? Venha para a Companhia Forma, fale com nossa equipe.   Texto base: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47638886

7 fatos curiosos sobre a natação que você precisa conhecer

A natação surgiu há milênios quando o homem desenvolveu habilidades para a sobrevivência nos mares, lagos e rios. Não há como definir uma data exata de surgimento nos tempos mais remotos. Os indícios apontam para aproximadamente 7.000 anos atrás. Neste texto, vamos apresentar a história e outras curiosidades da natação. Ainda, abordaremos a importância de conhecer sobre o esporte para quem deseja praticá-lo. Para isso, vamos fornecer detalhes sobre principais recordes, modalidades, preparação dos atletas, dia mundial da natação, origem do esporte, participação olímpica e benefícios à saúde física e mental. Gostaria de saber mais sobre a natação? Acompanhe a leitura e fique por dentro! Entenda a importância de conhecer mais sobre a natação e sua história Até o ano 1.500 a. C., a humanidade acreditava que as pragas surgiam das águas dos mares e dos rios, por isso evitava se aproximar dos espaços aquáticos. Mas as antigas civilizações deram origem aos primeiros nadadores do mundo. O Egito, a Roma, a Grécia e a Assíria foram as primeiras nações a revelarem indivíduos com a habilidade de nadar. Hoje os atletas contam com os benefícios da tecnologia para aperfeiçoar as técnicas do esporte, como roupas apropriadas que reduzem o atrito entre o nadador e a água, a medicina, entre outros avanços. Mas a natação não é indicada apenas para os atletas. Pessoas de todas as idades, incluindo bebês e idosos, podem aproveitar os benefícios dessa atividade.   Conheça 7 fatos curiosos sobre a natação A natação se tornou tão conhecida que passou a ser um dos esportes tradicionais das Olimpíadas mundiais. Ela distribui uma boa quantidade de medalhas em conjunto com o atletismo e a ginástica. Os líderes em receber os prêmios são os americanos, além de terem alguns recordes. Veja isso e outros fatos curiosos sobre a natação! Principais recordes O americano Mark Spitz mostrou alto desempenho quando conquistou 7 medalhas de ouro nas Olimpíadas de 1972, realizadas em Munique. Ele se tornou o maior vencedor em uma única Olimpíada, mas foi superado em 2008 por Michael Phelps, também americano, que recebeu 8 medalhas de ouro e venceu todas as provas disputadas. Até hoje, Phelps já ganhou 18 medalhas de ouro e, ao total, obteve 22 prêmios. Já o nadador brasileiro César Cielo alcançou o recorde na prova dos 50 metros livre também em 2008, atingindo a marca de 20,91 segundos nos jogos de Pequim. Mas Michael Phelps ficará na história, já que tem 8 recordes em 16 provas, por isso é considerado o campeão dos campeões. No Rio de Janeiro, nas Olimpíadas de 2016, ele faturou 1 medalha de prata e 5 de ouro. Modalidades A competição em piscinas teve início entre 1930 e 1940. Hoje, a natação segue as diretrizes da Federação Internacional de Natação (Fina) e tem 17 modalidades diferentes. Crawl é uma prova que apresenta 800 metros para atletas femininas e 1.500 metros para os homens. As medidas das piscinas oficiais contêm 25 metros de largura, com 8 raias de 2,5 metros cada e 50 metros de comprimento. A temperatura da água para as competições fica entre 25 e 28 Graus. As modalidades esportivas atuais oferecem 5 estilos de natação que podem ser misturados: medley, borboleta, peitos, costas e livre. As competições entre equipes permitem o revezamento dos atletas em 4 X 100 metros livre e 4 X 200 metros medley. Preparação dos atletas O condicionamento físico dos atletas é determinante para a conquista das medalhas. Eles fazem exercícios de alongamento e desenvolvem a musculatura, trabalhando a respiração, o fôlego e a resistência dos músculos e do coração. Além disso, os nadadores retiram todos os pelos do corpo para que eles não criem atrito com a água. Dia mundial da natação O dia mundial da natação é celebrado na data de 8 de abril. Essa comemoração foi criada para incentivar prática do esporte, que é excelente para a saúde. A atividade física é uma das mais completas, tendo em vista que movimenta toda a musculatura do corpo. Benefícios à saúde A natação traz diversão e perda de peso. Ela ajuda a queimar em torno de 600 calorias durante os treinamentos, que são intensos e duram mais de 30 minutos. Os resultados são excelentes quando comparados com outros esportes como a corrida. Nadar ainda aumenta a capacidade circulatória e a frequência respiratória e eleva a flexibilidade das articulações. A natação não é aconselhada apenas para o preparo físico. Ela auxilia a melhorar a atividade cerebral e contribui com a memória e a concentração dos praticantes. Se os exercícios forem efetuados regularmente, haverá um aumento na produção e liberação de endorfina e serotonina, hormônios que geram sensação de bem-estar. Dessa forma, o cérebro dos nadadores fica em estado de alerta, propiciando mais produtividade no trabalho e nas tarefas diárias, além do foco nos estudos. A prática da natação eleva a oxigenação das células e potencializa o raciocínio lógico, melhorando a atividade intelectual. Origem do esporte O esporte começou a se tornar popular a partir de 1.700. No ano de 1769, o francês M. Thevenal começou a dar forma à natação, descrevendo as braçadas semelhantes ao nado de peito. A seguir, o italiano Bernardi elaborou o nado de costas em 1794. Já em 1873, o inglês John Trudgen criou o nado estilo livre que foi aperfeiçoado por Richard Cavill da Austrália. O nado borboleta surgiu em 1948 por meio de um competidor húngaro. Participação olímpica Os Estados Unidos obtiveram aproximadamente 1/3 de todas as medalhas olímpicas distribuídas até o presente momento na modalidade de natação. Eles já conquistaram 520 medalhas durante os jogos, sendo que a Austrália vem em segundo lugar, com 178 medalhas. Enfim, essas são as 7 curiosidades da natação que não podiam permanecer desconhecidas! Saiba que esse esporte colabora para a definição da musculatura dos membros inferiores e superiores, do peito, das costas e do abdômen. Ele também aumenta a força muscular e fortalece os músculos da região central do corpo, a pelve e a lombar, melhorando inclusive a estabilidade da coluna e a postura. Ou seja, a natação é cheia de benefícios! Deseja obter mais informações?

5 hormônios liberados na atividade física e os efeitos surpreendentes no seu corpo

Quer conhecer os hormônios liberados na atividade física e entender como eles são responsáveis pela sensação de bem-estar? Continue lendo para saber mais! Sabe quando bate a preguiça de ir à academia ou ao crossfit, dar aquela corridinha na praia ou andar de bike, e aquele seu amigo que não falta um dia diz que é mais provável você se arrepender de não ir do que o contrário? Provavelmente ele está certo! Quando nos exercitamos, hormônios são liberados na atividade física e eles, junto com os neurotransmissores, são responsáveis por ajudar a regular o sono e a digestão, melhorar a pressão sanguínea e os processos corporais, além de causar a sensação de bem-estar, felicidade e relaxamento. Entenda a seguir quais são os hormônios liberados na atividade física e como eles agem no nosso organismo:   – Endorfina A endorfina é um neuro-hormônio produzido naturalmente pelo corpo humano e, quando liberada, promove a sensação de recompensa e bem-estar. Além disso, também inibe o estresse e a irritação, e é um analgésico natural do organismo, pois alivia dores e a ansiedade. Praticar esportes como corrida, andar de bicicleta, natação, fazer musculação, yoga, dentre outros, ajuda a aumentar a produção de endorfina na corrente sanguínea e tem diversos benefícios: Crescimento celular; Queima de gordura; Melhora do sono; Diminuição do colesterol; Aumento da disposição física e mental; Melhora da resistência imunológica. – Serotonina Popularmente conhecida como hormônio da felicidade, a serotonina também é um dos hormônios liberados na atividade física e está relacionada à estabilidade emocional e atua em diversas funções no organismo: Regulação do humor; Melhora da memória; Sensação de bem-estar; Regulação da temperatura corporal; Melhora das funções cognitivas; Regulação do ritmo cardíaco. – Adrenalina A adrenalina, também conhecida como epinefrina, é produzida de forma natural em nosso organismo pelas glândulas suprarrenais, ou adrenais, e atua na resposta rápida em situações de estresse. A produção da epinefrina é estimulada ao praticar atividade física, principalmente envolvendo esportes radicais como pular de paraquedas, escaladas e saltos. Quando estamos com medo ou passamos por fortes emoções o nível do hormônio também pode aumentar no organismo, causando: Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial; Estimula a produção de energia extra; Ativa o cérebro, deixando-o mais alerta, com reações mais rápidas e estimulando a memória; Maior fluxo de sangue para os músculos; Aumento da produção de suor; Acelera a queima de calorias. – Somatotrofina (GH) A somatotrofina ou GH, é um dos hormônios liberados na atividade física e é mais conhecida como hormônio do crescimento, já que é responsável pela multiplicação de células e crescimento físico do corpo humano. Além de agir no crescimento, o GH também estimula a queima de gordura, fortalece o crescimento dos tecidos e da fibra muscular. Se o seu objetivo for ganhar massa magra, é interessante focar em atividades físicas de alta intensidade para que o corpo consiga produzir somatotrofina em alta quantidade e possa auxiliar no processo. – Cortisol Apesar de ser conhecido como o hormônio do estresse, o cortisol tem a função de proteger a nossa saúde. Durante a prática de atividade física, o tipo de hormônio liberado no corpo é diferente do produzido pelo organismo no estresse do dia a dia. Quando liberado na quantidade correta, ele aumenta os substratos do metabolismo e tem efeitos benéficos à saúde como os elencados abaixo: Diminuição dos efeitos do estresse causado durante o dia a dia; Aumento dos efeitos anti-inflamatórios no corpo; Regulação do ciclo biológico; Maior concentração e energia durante o treino; Estimula a liberação de dopamina, neurotransmissor que aumenta o bem-estar; Conserva os níveis normais de glicemia, evitando a hipoglicemia, que é a baixa concentração de açúcar no sangue.   E aí, vamos aproveitar todos esses benefícios que a atividade física proporciona? Então venha para a Companhia Forma, estamos esperando você!   Fonte: https://www.unimedfortaleza.com.br/blog Foto de Tirachard Kumtanom: www.pexels.com

Mexa-se para se proteger da Covid-19

  Suar a camisa é essencial na prevenção e no controle de fatores que levam às complicações do coronavírus. Saiba por que e como se exercitar com segurança. Grupos de risco. Seis meses após o novo coronavírus ter dominado o noticiário e nossa rotina, você já deve ter alguma familiaridade com esse termo. No caso da Covid-19, estamos falando das pessoas mais velhas ou com alguma doença crônica como obesidade, hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, entre outros. Em comum, quando elas são infectadas pelo vírus, seu organismo não consegue combatê-lo com tanta eficiência e, aí, os sintomas e as reações indesejadas pioram. Mas, antes que você pense algo como “Ah, eu me cuido e não faço parte desse grupo”, tenha em mente que mais da metade dos adultos brasileiros (86 milhões de cidadãos) apresenta ao menos um dos fatores de risco para uma evolução grave da Covid-19. Nesse mundo de gente, muitos nem sequer sabem que possuem um problema crônico — tem desde quem encare o excesso de peso como algo sem relação com a saúde até quem não desconfie da pressão ou da glicose elevadas porque elas são silenciosas. Mas estar ciente dessas questões, e ajustar o dia a dia para administrá-las, faz diferença até diante do coronavírus. Boa parte das complicações seria evitada se doenças prévias estivessem sob controle. E uma das formas mais simples, eficazes e, por que não, prazerosas de prevenir ou domar tais condições é mexer o corpo. “Temos observado que indivíduos mais ativos se recuperam mais rapidamente da Covid-19 que os sedentários. Hoje é obrigação do médico recomendar fortemente exercícios para o controle das doenças crônicas”, afirma o cardiologista e médico do esporte Nabil Ghorayeb. A lista de benefícios da prática regular de atividade física é extensa e tem bônus na pandemia. “Quando nos exercitamos, o corpo produz substâncias anti-inflamatórias, e isso é crucial se levarmos em conta que pacientes graves de Covid-19 desenvolvem um processo inflamatório intenso”, explica Antônio Lancha Jr. Botar o esqueleto em movimento não só ajuda a equilibrar a imunidade como trabalha o diafragma e os músculos intercostais, importantes ao sistema respiratório e na recuperação de um eventual ataque do do coronavírus. Se você já praticava alguma atividade, siga com ela, fazendo as adaptações necessárias. Caso contrário, ainda mais na presença de um problema de saúde crônico, consulte o médico antes dos primeiros passos e conte com um educador físico para orientar os treinos. Esse cuidado é bem-vindo para malhar respeitando suas particularidades e seus limites. Falando neles, os especialistas não recomendam querer superá-los agora. Enquanto exercícios moderados melhoram nossa resistência a vírus e bactérias, treinos muito intensos podem comprometer o sistema imune — e o momento já não é dos melhores para isso. Ao longo da reportagem, indicamos alguns caminhos para você controlar os principais fatores de risco da Covid-19 com a ajuda da atividade física e respondemos às dúvidas mais comuns de quem já está se mexendo ou pretende começar já… Leia mais em: https://saude.abril.com.br/fitness/mexa-se-para-se-proteger-da-covid-19/ Foto de Anna Shvets no Pexels